Lucratividade no Consultório – Melhores Clientes: Onde Estão seus Clientes Lucrativos

Lucratividade no Consultório – Melhores Clientes: Onde Estão seus Clientes Lucrativos é o tema deste artigo do colega médico Fausto Stangler.
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Você já sentiu que alguns pacientes “sugam” tudo de você?

Você tem a sensação que trabalha muito e ganha pouco?

Você já teve a sensação de estar “pagando para trabalhar”?

E ao contrário? Já pensou ter seu consultório cheio de pacientes lucrativos e que desejam ser atendidos por você?

Neste artigo sem censura sobre lucratividade e faturamento do seu consultório como um negócio, você vai descobrir que a lucratividade é fundamental para um negócio dar certo, e um trabalho que não dá lucro ou é falência ou é hobby.

Vai aprender como aumentar a lucratividade sem aumentar a carga de trabalho apenas atendendo mais pacientes do seu perfil ideal.

Mas antes aos conceitos.

O primeiro conceito básico que não se ensina na faculdade de Medicina é que grande volume de atendimento não significa faturamento alto, e que grande faturamento não significa alta lucratividade.

Entender a diferença entre volume, faturamento e lucratividade permite entender porque alguns colegas trabalham menos e lucram mais, enquanto você “se mata de tanto trabalhar” e “mal consegue pagar as contas”.

Em outras palavras, é a diferença entre o sucesso financeiro de um lado e uma carreira “sofrida” do outro. Se você chegou até este artigo, é bem provável que esteja querendo migrar para o lado bem sucedido, então recomendo continuar a leitura.

Uma crença limitante difundida entre nós é que na dura realidade médica moderna e num cenário de honorários acachapantes, é inevitável que você se submeta a jornadas de trabalho cada vez mais longas, com alta produtividade e baixa lucratividade para garantir o seu sustento e poder pagar as suas contas e re-investir na profissão.

Não é incomum encontrar colegas que ainda fazem plantões de 24h e até de 48 horas seguidas como forma de complementação de renda, como se não houvessem alternativas.

De novo, volume e faturamento não significam lucratividade. Existem outras formas mais dignas de conseguir lucratividade.

Em linhas gerais, entenda que quanto mais você trabalha e mais pacientes você atende, maior a sua produção. Mas isso só funciona enquanto você possui horários livres na sua agenda. Quando você se torna um médico de agenda lotada, esta regra não vale mais.

Você deve entender que sua atividade profissional oscila entre duas possibilidades:

• Até atingir seu teto de capacidade física, você deve atender a todos os públicos e a todos os pacientes.

• Com sua agenda lotada, você tem uma limitação física, e é inevitável selecionar seus pacientes, pois não é mais possível atender a todos.

Um grande erro estratégico de carreira dos médicos é atender indiscriminadamente todos perfis os pacientes quando já existe a limitação física da agenda lotada.

Conheço vários colegas que se vangloriam de possuir agenda lotada para os próximos 2 ou 3 meses quando na verdade estão dando um tiro no próprio pé da sua carreira profissional. Eu sempre tenho vagas para novos clientes para o dia seguinte!

Veja que o médico comum de agenda lotada dá preferência para clientes não preferenciais que incham sua agenda, enquanto seus melhores clientes reclamam da falta de horários e muitos chegam até a trocar de consultório. E depois o médico reclama que não consegue melhorar o perfil de atendimentos…

O médico com inteligência em gestão rapidamente define seus critérios de agenda lotada, demite um-a-um seus piores clientes e abre espaço para os seus melhores clientes para melhorar o perfil do seu consultório, e aplica estes princípios de forma sistemática.

Os melhores clientes são aqueles que se alinham com sua persona e seus valores. 

Você deve aplicar estes princípios de seleção e alinhamento com seu perfil de paciente de paciente de forma sistemática. Parte deste alinhamento está relacionado à lucratividade da profissão.

Esta série de artigos vai abordar o tema da lucratividade do seu consultório, de forma calculista e contábil. Você, de posse destes conhecimentos, deve aplicá-los conforme seu juízo.

O próximo artigo vai detalhar a diferença entre produção, faturamento e lucratividade, e como isso se aplica aos convênios e aos procedimentos que você pratica.

Um forte abraço!

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